quarta-feira, 15 de agosto de 2007



a investigação das causas da tragédia com o airbus 320 da TAM.

Quinze dias antes do acidente a nova pista do aeroporto foi liberada, após uma grande reforma, que custou aproximadamente 19 milhões de reais, exatamente para torná-la mais segura. Mesmo assim vários pilotos afirmavam que ela não estava segura. O inicio das operações se deu sem a finalização de um item, a construção de ranhuras (grooving/strips) que fazem com que haja uma maior aderência entre a aeronave e a pista.

No dia anterior ao acidente, às 12h43, uma aeronave modelo ATR 42-300, da empresa Pantanal, já havia derrapado nesta mesma pista (17R/35L com 1.940 x 45 metros), provocando o fechamento do aeroporto por 20 minutos. Chovia no momento da derrapagem e uma das causas apontadas foi a aquaplanagem, perda de atrito dos pneus ao passar sobre uma lâmina d'água.

A Infraero não havia concluído as investigações desse acidente e, portanto não é possível determinar se essa foi a única causa da derrapagem.

Cinco minutos antes do acidente, foi solicitado à Infraero, que fizesse uma medição da camada de água na pista para, se necessário, providenciar a suspensão dos pousos e decolagens. A medição foi feita e, no entanto, as operações de pouso e decolagens não foram interrompidas.

Existe a possibilidade do avião da TAM ter pousado a uma velocidade superior ao normal; isto poderá ser conferido pela análise da caixa preta do avião e através dos equipamentos de controle de vôo. Se isso ocorreu, há duas hipóteses a serem analisadas: ou foi um problema do piloto ou um problema mecânico.

Na manhã seguinte ao acidente, o presidente Lula ordenou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que solicitasse à Polícia Federal uma investigação sobre a entrega das obras do aeroporto. Segundo nota oficial de Genro, "há suspeitas de que a entrega da pista principal do aeroporto sem o chamado 'grooving' tenha colaborado com o acidente".

na foto acima o grooving na pista do aeroporto de congonhas.

Nenhum comentário: